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Opinião

Ontem, dia 18 de agosto, o poste nº 17 foi finalmente derrubado!

As alterações climáticas são cada vez mais um problema sem solução à vista. Com toda a certeza, vamos ter de continuar a recomendar à Rosalinda que, em

óleo sujo à beira mar”.

Portugal tem sido um dos países do mundo mais hospitaleiros para a comunidade LGBTIQ. Mas isso não é suficiente, é preciso fazer de todos as cidades e municípios portugueses como “Zonas de Liberdade LGBTIQ”, um imperativo democrático e de claro respeito pelos direitos humanos.

A pandemia da COVID-19 atingiu o coração do desporto, com um impacto negativo a vários níveis, desde o desportivo propriamente dito, como o económico e social.

Conforme é do conhecimento público, o Algarve vai receber 1 220 milhões de euros de fundos comunitários até finais de 2027, no âmbito do quadro comunitário de apoio 2021/2027. Trata-se de uma “bazuca” muito significativa para o Algarve, mas insuficiente, a gerir pela CCDR/Algarve, para fazer face às consequências da pandemia.

Atualmente e após quase 47 anos do surgimento da Democracia, Portugal é ainda um País com graves problemas, não sendo o Algarve exceção. Nos últimos 25 anos as desigualdades em Portugal continuaram a aumentar, levando a uma deterioração das condições de vida de uma parte substancial dos portugueses.

O Orçamento de Estado também não responde à emergência social. A crise social vai ser muito grande e muitas famílias vão ficar sem nada, muitas micro e pequenas empresas vão entrar na falência

Mesmo depois do fim da pandemia, o teletrabalho está para ficar. Mas como? Com que efeitos?

 

 

Em entrevista ao Portimão Jornal  (13 de agosto de 2020), o responsável do Bloco de Esquerda aponta aquelas que acredita serem as prioridades do município, a forma como a pandemia está a afetar a população e contesta a ‘política do betão’.

Artigo de João Bárbara, publicado no Região Sul a 17/08/2020, sobre os desafios de adaptar o sistema de ensino às novas tecnologias.

No dia em que o mundo da cultura nacional se manifestou nas cidades de Lisboa e do Porto, também em Faro muitos artistas, técnicos e outros profissionais da cultura algarvia, do teatro, à música clássica e jazzística, se manifestaram frente à icónica fachada do Teatro Lethes.

O presente texto foi enviado à plataforma de educação do bloco de esquerda e reflecte sobre “educação à distância” na situação de pandemia e como estratégia já anunciada de futuro. Trata-se de um exercício da liberdade de pensamento, num mundo cada vez mais formatado, onde os debates e troca de opiniões (à excepção da sua função mediática) se rendem ao cumprimento de directrizes e sua monitorização, mais eficazes e eficientes quando a moda é “agilizar processos” e torná-los, ao estilo empresarial, rapidamente cumpridos… é também por isso um texto político (ver conteúdo no interior)

A CGTP do Algarve, representada pelos principais sindicatos da região, comemorou o 1º de Maio, entre outras iniciativas nos seus sítios informáticos e nas suas sedes, com uma concentração na rotunda central do Forum, em Faro.

Recentemente, o International Peace Bureau (IPB), a organização não-governamental pacifista mais antiga do mundo, fundada em Berlim, no ano de 1891, denunciou que as despesas militares são hoje 50% maiores que no fim da “Guerra Fria” e defende que a prioridade deve ser a favor da saúde para o combate à pandemia da Covid-19.

Passados 46 anos desde a Revolução de Abril Portugal continua a ser um dos países mais centralistas da OCDE, do ponto de vista político e administrativo, com a consequente hipertrofia burocrática e orçamental.

Há dias, numa sessão do nunca tão elogiado como merece Cineclube de Faro, fui ver o filme “Parasitas” que agora ganhou vários Óscares de Hollywood.

Exponho aqui um comentário motivado apenas por ter lido em apreciações de alguns dos nossos habituais críticos de cinema que se trata de uma “original forma” de apresentar a “luta de classes”.

Com as eleições de 6 de outubro a esquerda ficou mais fraca no Algarve. O Bloco, ao manter a sua representação parlamentar, surge como o grande referencial das aspirações, reivindicações e lutas dos algarvios, apresenta-se como a principal força de esquerda na região. A nossa principal bússola assenta nos programas nacional e regional, que se complementam. Acabada a geringonça, por vontade do PS e do PCP, o Bloco nada terá a temer, liderando a oposição e mantendo o seu rumo socialista, com coragem e determinação – naturalmente, com todos e sem esquecer as convergências possíveis à esquerda.

Neste aspecto devemos lembrar que o Algarve é uma enorme fonte de receitas para o País, e certamente conseguirá verbas para fazer face às hipotéticas despesas, acrescentando que deve surgir uma dinâmica de solidariedade para com as regiões mais desfavorecidas do todo nacional.

A votação do BE no Algarve é a 2ª mais alta do país (12,9%), logo a seguir a Coimbra (13,01%), o distrito da Marisa e do Pureza. Acho que merecemos uma medalha!

Nesse debate é importante afirmar que, perante as chantagens e boicotes da UE, pode ser necessário pôr em causa a permanência na União, e que, para o caso de nos forçarem a saída, ela deve ser desde já estudada e prevista. Como serão os episódios concretos dessa disputa, não sabemos. Até pode acontecer que, no meio de todas as contradições e divergências que hoje grassam na UE, esta se desagregue por si. Mas o que sabemos de certeza, é que se assim for, isso não irá trazer melhorias para os povos, antes os confrontará com novos e maiores ataques austeritários, medidas antidemocráticas e militarismos agressivos.

O QUE FAZ SENTIDO é pegarmos no conhecimento acumulado, na inteligência emocional, nos ares do 25 de Abril e continuarmos a construir juntos uma sociedade melhor para todas e todos nós!

A democracia não é uma casa sólida que habitamos desde o 25 de Abril, a democracia pode ruir a qualquer momento. Cabe-nos continuar a preservá-la, mudá-la e aguentá-la.

Só a construção de um programa mínimo comum para enfrentar a disputa geoestratégica das potências globais poderá trazer ao primeiro plano dessa disputa a acção própria e independente das esquerdas.

Mas, nos dias de hoje, chamar-lhes de centro, só se justifica se virmos a questão apenas pelo lado geométrico e linear.

Lamentável que tantos organizadores, apresentadores, comentadores, tudo tão inteligente, tão in e prá’frentex, tenham olimpicamente ignorado o colonialismo e os crimes israelitas, mesmo nas barbas dos assassinatos que, na fúria do momento, estão despudoradamente a cometer sobre as martirizadas populações aprisionadas na faixa de Gaza. O pacóvio deslumbramento de quem pensa que também é gente só porque, lá de longe em longe, os donos disto tudo lhe dão um ossinho a roer, para que eles possam continuar a abancar-se com o porco do dinheiro e do poder, também ajudou bem a esta cegueira indesculpável.